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Conheça as doenças e problemas mais comuns de cada raça de cachorro.
Os cães se parecem cada vez menos com seu ancestral, o lobo. Como isso aconteceu? Com a busca por raças “puras”: para fixar características desejáveis em pouco tempo, basta cruzar mãe com filhote ou irmão com irmã. É aí que mora o perigo. Quanto maior o grau de parentesco, menor a variação genética e cresce o risco de doenças. Veja aqui as mais comuns de cada raça de cachorro.
1. São Bernardo
Esse gigante é afetado pela dilatação gástrica. Nela, o estômago se estende devido ao acúmulo de gases. Pode se dilatar tanto que faz uma torção sobre si mesmo, prejudicando o suprimento de sangue e alimento para os órgãos do sistema digestivo.
2. Dobermann
Nessa raça, os ventrículos do coração se dilatam e o músculo cardíaco enfraquece na hora de contrair e bombear o sangue. Isso leva a insuficiência cardíaca e acúmulo de líquido no pulmão. A doença afeta até 40% dos dobermanns com mais de oito anos.
3. Buldogue inglês
O macho é pesado e compacto. Já a fêmea tem uma pelve estreita e fina, o que torna o acasalamento uma missão quase impossível. Muitas crias só são viáveis via inseminação artificial e a maioria dos partos são feitos por cesárea, já que a cabeça do filhote é muito grande.
4. Pug
Como seu focinho foi selecionado para ser muito curto, o ar não tem tempo de resfriar antes de chegar aos pulmões. Isso provoca o aumento da temperatura corporal. Quando o cão faz atividades físicas intensas em dias muito quentes, a crise pode ser fatal. Para se ter uma ideia, aproximadamente 10 mil pugs registrados no Reino Unido viriam de uma linhagem de apenas 50 indivíduos.
5. Golden Retriever
Como acontece com muitos cães grandes, a cabeça do fêmur não se encaixa bem na bacia. O problema, a displasia coxofemoral, prejudica a mobilidade das patas traseiras. Também é comum o desgaste da articulação do cotovelo.
6. Pastor Alemão
Os pastores que competem em exposições têm a anca mais baixa que a cernelha (ponto mais alto das costas). Por isso, sofrem problemas nas articulações e perdem a coordenação nas patas traseiras, que se abrem como se fossem de um sapo.
7. Chihuahua
A pequena estatura está associada à hidrocefalia – o aumento dos fluidos no cérebro. O volume elevado aumenta a pressão no cérebro. Em alguns casos, a pressão pode causar dor, perda das funções cerebrais e morte.
8. Dálmata
É a raça mais atingida por surdez. Até 30% dos dálmatas ficam surdos de um ouvido e 10% de ambos. E dá para prever quem será afetado: quanto maior a extensão da cor branca, maior a probabilidade de perder a audição.
9. Basset hound
Os germes aproveitam suas longas orelhas para entrar no seu canal auditivo e causar inflamações. Além disso, o macho sofre por ser baixinho, comprido e pesado, ele tem dificuldades para acasalar com a fêmea.
10. Lulu da Pomerânia
O lulu é o campeão em deslocamento de patela (a rótula). Cerca de 40% dos cães têm uma patela que vive saindo do lugar, o que provoca dor e artrite. Também é comum a degeneração progressiva da retina, que leva à cegueira.
Outras curiosidades
- 400 são as raças de cachorros que existem – todas originadas do lobo
- Há 300 doenças genéticas causadas por cruzamentos forçados
- 90% dos collies sofrem de uma anomalía nos olhos que envolve o nervo óptico e a retina
- 55% dos rottweilers sofrem de displasia no cotovelo, que deixa as juntas inchadas e pode deixar o animal manco
- 34% dos beagles sofrem de inflamações nas artérias coronárias
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Fonte: superinteressante
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