Letícia nos conta um pouquinho o ciúme entre cachorros. A experiência dela pode te ajudar!
Olá pessoal! Hoje estou aqui para compartilhar uma experiência que estou tendo, que já passei outras vezes com meus animais, mas apresentam diferenças entre si.
Estou falando dos ciúmes entre doguinhos.
Eu também tenho gatos, mas acho eles extremamente sociáveis entre si.
Se não estão afim de muita convivência, eles apenas ficam no seu cantinho dormindo e tudo certo.
O primeiro caso de ciúmes que passei, foi quando eu tinha apenas a Belinha e adotei a Nina e o Fluke que são irmãos.
A Belinha ficou uma semana sem chegar perto de mim, fugia dos filhotes, e as vezes até os mordia.
Depois desse período, passou e quase todos os novos animais que chegaram aqui em casa, ocorreu esse “ciúme de adaptação”.
Ele tem esse prazo de mais ou menos uma semana e é totalmente contornável.
Depois eu passei por muitos casos de ciúmes e brigas entre irmãos.
O que eu acredito que aconteça devido a personalidade dos animais, no meu caso percebia ambos com personalidade dominante.
Nesse caso não é tão contornável assim.
Pois depende muito do que leva o animal a se sentir ameaçado e com ciúmes.
Alguns casos eram por território, outros por brinquedo, e os casos mais graves eu é quem desencadeava esse ciúme.
Mesmo tratando todos de maneira igual, dando carinho e atenção, eu sou a “mãe” deles.
E não acho que pensar assim é humaniza-los.
Eles brincam, correm se exercitam, se alimentam, tomam banho, seus cuidados estão todos em dia, e como qualquer espécie merecem carinho.
E cada um delimita até onde pode ir.
Eu não me importo que eles circulem pela casa, que os que precisam de mais cuidados fiquem comigo, que as idosinhas, doentes e as vezes filhotes durmam comigo.
E isso é de cada um.
Voltando aos casos de ciúmes que eu acabava desencadeando, e consequentemente brigas sérias.
Eu separei os cachorros, que nesse caso eram todos irmãos, assim como separei eles por personalidade.
Nina e Fluke são o caso mais complicado que já tive, pois eles mordem para valer e eu me machuco muito separando.
Continuando eu procuro dar o máximo de atenção para os meus animais.
Quando estão mais estressados, eu capricho na atividade física.
E eu reparei uma coisa muito interessante, a idade influencia muito nessas rivalidades.
Cachorrinhos digamos adolescentes, entram em conflito com maior facilidade.
E ao longo do tempo eles vão se agravando até o ponto de se tornar uma situação insustentável de brigas violentas.
O Paçoca meu caçulinha está justamente nessa fase.
E rosna para qualquer um que chega perto de mim, mais seu conflito em especial é com o Milk que é muito grudado comigo, pois é mais doentinho.
Se você tem condições a ajuda de um adestrador pode facilitar o processo.
Mas como aqui não é o caso, o que eu ando fazendo que da super certo, e que eu poderia ter feito com meus outros animais, e que ainda quero testar é:
- Repreender o comportamento de briga na mesma hora.
- Chamar atenção de maneira firme.
- Colocar de castigo, no meu caso não deixo subir na cama ou no sofá se estiver rosnado, ou procurando confusão.
- Dar carinho aos dois animais que estão em conflito ao mesmo tempo.
- Incentivar comportamento de carinho entre eles através do elogio. (Se eles resolvem brincar juntos, ou estão deitados peto, ou algo do tipo, eu falo muito bem, faço carinho, reforçando o comportamento).
- Estimular passeios ou brincadeiras juntos.
- Utilizar spray calmante no ambiente, utilizar homeopatia.
E dessa maneira consegui com que o Milk e o Paçoca, convivam sem brigas, machucados, sem ficarem separados.
E creio eu que jajá o Paçoca deixará de ser adolescente e voltará a ser um cachorro mais tranquilo e amável.
Preste atenção aos sinais, para detectar cedo essas mudanças de comportamento, e poder agir da melhor forma.
Espero ter ajudado papais e mamães de pets, que estão passando pela mesma situação.