A verdade é: “Não nasceu de mim, mas nasceu para mim!”. Quem tem um ou mais filhotes de quatro patas vai se identificar nesse texto.
Oi pessoal, hoje o post é em comemoração e uma extensão ao dia das mães nesse domingo.
Muitos de nós consideramos nossos pets como filhos, já que o amor é imenso, o cuidado e dedicação também.
Fazemos tudo para o bem-estar de nossos animais.
Porém muita gente não concorda, diz que estamos humanizando nossos animais, que cachorro tem que ser tratado como cachorro.
Então, queria compartilhar o meu ponto de vista.
O primeiro é sem pets, sem opinião!
Segundo eu respeito o jeito que cada um trata o seu animal, desde que não haja maus tratos, ou cause algum tipo de mal para o animal.
A minha conexão com o meu bichinho, pode ser diferente da sua, e está tudo bem.
Não quer dizer que amamos menos ou mais.
Porém eu sendo responsável, eu faço o que julgar melhor, igual faria com um filho mesmo.
Acho que o principal são ambos estarem felizes, donos e pets.
Porque, por exemplo, se eu fosse tratar cachorro como cachorro, a Nina uma das minhas cadelas já estaria morta de tristeza.
Ela não gosta de ficar no terreiro, ou em qualquer outro lugar que eu não esteja.
Nós somos muito ligadas, ela gosta de momentos comigo, passeios nós duas.
Já a Belinha é uma velhinha, gosta de conforto, de caminha, atenção, não gosta de agitação, é um cãozinho de companhia.
O Rabito meu grandão, ama trilhas, passeios, é um cachorro mais raiz.
A Clotilde que eu resgatei, por último dos doguinhos, tem pavor de rua, por ter tido problema de coração é até um problema, ela tem medo dos cachorros no terreiro, mas ama brincar com os gatinhos e ficar comigo no escritório.
Então, de acordo com o que me conecto com eles, vou sentindo suas necessidades, e me adequando, ajustando a rotina deles.
Então, acho importante cada um apenas sentir o seu animal, e não ficar julgando.
Eu me considero mãe dos meus cachorros, porque resgatei eles, vi muitos nascer, fiz o parto de alguns.
Eu transformei a vida deles, e eles a minha.
O meu pensamento hoje é neles, no seu bem-estar, nas suas necessidades.
Deixo de comprar para mim para comprar para eles, gasto fortunas no veterinário.
Dedico tempo e cuidados a eles.
Sei se estão doentes apenas observando cada um, já passei noites em claros.
Dou banho, alimento, dou bronca, dou colo, ensino
Já os vi partir nos meus braços, e fui forte para ajudar eles a fazerem a passagem.
E eles são minha alegria, eles são responsáveis pelos meus melhores sorrisos, que são diários.
Nossos momentos são preciosos.
E eu os amo muito, cada um com sua peculiaridade, e eu seria capaz de tudo por eles.
Lendo o que eu disse a cima, não é basicamente o que uma mãe faz e sente por seu filho??
Várias pesquisas já não comprovaram que são possíveis ligações profundas entre humanos e animais, capazes de gerar esses laços??
Então, cada um diz o que quer mais eu sou mãe de cachorros, e mãe de gatinhos!
E que cada um pense da maneira que quiser, mas respeitando os sentimentos e convicções do outro.
E finalizo esse texto com a frase: “Não nasceu de mim, mas nasceu para mim!”
Você tem um filho de quatro patas? Conte sua história para gente nos comentários: