Carol nos conta um pouco sobre testes em animais e o selo Cruelty Free?
Fui fazer a unha.
Estava escolhendo o esmalte e esbarrei em um lindo vermelho de uma das melhores marcas do mercado sob o ponto de vista humano. E uma das piores pros animais.
– Passa esse, é maravilhoso!
Disse que eu não usava nada daquela marca, porque os produtos eram testados em animais.
Testes em Animais: Mas Isso Existe?
O salão inteiro se voltou pra mim com cara de interrogação – acho que mais por eu não ser uma pessoa muito discreta na hora de me manifestar do que pelo motivo que eu estava me manifestando.
Expliquei que boa parte dos cosméticos, antes de serem aprovados pra consumo humano, eram testados em animais como ratos, coelhos e cães beagles. Sendo que esse último nem é escolhido aleatoriamente: a raça é a mais popular na indústria por sua capacidade de perdoar. Ou seja, os cães são submetidos a reações adversas, dor e cativeiro, e ainda assim não costumam se virar contra seus algozes. Nos EUA, inclusive, existem canis que criam beagles exclusivamente pra abastecer laboratórios.
Inúmeras marcas ainda testam em animais. Algumas não testam o produto final, mas testam os ingredientes. E, dentro desses dois grupos, existem as que estão tentando evoluir e as que não estão nem aí – sem pretensão ou previsão de parar.
Hoje, já existem diversas opções no mercado, a preços bem mais acessíveis que antigamente, que contêm o selo Cruelty Free, uma indicação de que aquele produto é livre de crueldade animal.
Pra saber se as marcas que você costuma usar realiza testes animais, é só clicar aqui.