Índice
- 1 Nossa AUbaixadora Chloe é portadora dessa doença e sua mamãe Gabi compartilhou com a gente algumas informações importantes.
- 2 Você sabe o Que É Leishmaniose?
Nossa AUbaixadora Chloe é portadora dessa doença e sua mamãe Gabi compartilhou com a gente algumas informações importantes.
Ofá peffoal, eu fou a Chloe, fo ferfil @chloe.7m, fou fortadora de uma foença fhamada leishmaniose, e hofe a finha fafãe fai falar um fouco fobre efa fara focês!
Então gente, a leishmaniose é uma doença zoonótica, que possui cura em humanos, mas em cães, não. Ela é transmitida através de um flebotomíneo, popularmente conhecido como mosquito palha.
Os cães apresentam sintomas inespecíficos como queda de pêlo, feridas pelo corpo, lesão na ponta da orelha, crescimento anormal das unhas, perda de apetite, entre outros.
Por ser reservatório eles são muitas vezes considerados vilões da doença, e uma grande parte acaba sendo abandonado ou eutanasiado.
Você sabe o Que É Leishmaniose?
TRANSMISSÃO
A transmissão da leishmaniose acontece através da fêmea de um flebotomíneo, conhecido pela população como mosquito palha. Ele se reproduz em locais com acúmulo de matéria orgânica, como fezes e folha seca, e tem predileção por horários do final do dia/noite.
Muitas vezes é dito que o cão é transmissor por contato direto com o humano, como mordida e fezes, mas essa é uma notícia enganosa. A transmissão ocorre quando o mosquito pica animal/humano infectado e pica outro animal/humano saudável. Fêmeas positivas também transmitem a doença para o filhote, sendo importante sempre, nesses casos, castrá-las.
SINTOMAS
Muitos animais podem ser portadores da leishmaniose e não apresentar nenhum sintoma, por isso é imprescindível que sempre sejam feitos exames de sangue de rotina, principalmente em áreas endêmicas.
Já nos animais que apresentam os sintomas estes são bem inespecíficos, como queda de pêlo, feridas pelo corpo, lesões de ponta de orelha, unhas com crescimento acelerado, secreção ocular, nariz ressecado, emagrecimento, falta de apetite, e podem também ter problemas causados pelo parasita nos orgãos, como rim e fígado.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da leishmaniose deve ser feito através das características clínicas do animal associados a exames laboratoriais. Alguns animais podem ainda ser positivos, sintomáticos, mas no exame ter resultado negativo.
Nessas ocasiões é interessante que o proprietário junto ao veterinário façam uma pesquisa mais específica para descoberta do parasita, como punção de medula e PCR.
Em outra situação, animais sem nenhum sintoma mas que tenha alguma outra doença podem ser falso positivos. Sendo assim, é sempre importante que o proprietário e o médico veterinário responsável tomem as decisões corretas do que deve ser feito.
TRATAR OU NÃO TRATAR?
Por ser um zoonose, muitas vezes temos medo do tratamento e das complicações da doença no animal, e além disso, ficamos receosos com os riscos que pode trazer para a família.
A decisão de optar pela eutanásia ou não deve ser tomada juntamente pelo médico veterinário e tutor, sendo feita uma análise do estado do animal e suas condições de vida. E também dos fatores de risco relacionados a família, como idade, imunidade, entre outros.
Se você quiser ver outro ponto de vista sobre eutanásia, sugestão é ler esse texto: Eutanásia, minha experiência!
TENHO UM ANIMAL COM LEISHMANIOSE, QUAIS CUIDADOS DEVO TER?
Além do tratamento medicamentoso contínuo e do controle do estado de saúde do animal através de exames, devemos sempre nos preocupar com o mosquito transmissor.
Existem coleiras repelentes para evitar que o animal seja picado, sprays de citronela para o cão, sprays de citronela para o ambiente e até mesmo a própria planta, que ajuda muito.
Não podemos esquecer também de evitar acúmulo de fezes, folha seca, matéria orgânica em geral, para assim não permitir que tenhamos um ambiente propício para a reprodução destes em nosso quintal.
TENHO UM ANIMAL QUE NÃO POSSUI LEISHMANIOSE, O QUE FAZER?
Em animais negativos para a doença devemos sempre fazer prevenção para evitar que seja infectado. As melhores maneiras de prevenção são com a coleira repelente e/ou spray de citronela e existe também a vacinação.
Como já mencionado, não podemos esquecer dos cuidados com o ambiente onde vivemos, assim, nos protegendo e protegendo os nossos cães.
Você já teve alguma experiência com a leishmaniose? Compartilhe com a gente nos comentários.