Samba no pé e violência nas mãos: o paradoxo da folia cruel. Veja aqui como curtir o carnaval sem sofrimento animal.
Não adianta o samba-enredo ser sobre a preservação do meio ambiente ou o bloquinho conscientizar sobre o aquecimento global se as fantasias e os adereços que colorem o carnaval envolvem o confinamento, a exploração e o sofrimento de milhares de aves da fauna mundial, como pavões, gansos, faisões, avestruzes, entre outras.
Carnaval Sem Sofrimento Animal. É possível?
Hoje, o Brasil é um dos maiores importadores de penas e plumas de origem animal – para atender a demanda do carnaval do Rio de Janeiro e de São Paulo, estima-se que 25 toneladas de penas e plumas sejam usadas por ano nos desfiles das escolas de samba.
Embora exista um projeto de lei, do deputado federal Célio Studart, que visa a proibição em todo o país da utilização de penas e plumas de origem animal para a produção de fantasias e alegorias carnavalescas, sabemos que mudar o processo de uma indústria que move milhões de reais anualmente não é tarefa simples nem imediata.
No entanto, nós, como cidadãos, podemos fazer a nossa parte:
- Use maquiagens, brilhos e glitters com fórmulas veganas ou não testados em animais. Diversas marcas superconhecidas já têm opções cruelty free a preços tão acessíveis quanto às mais comuns – e bem mais saudáveis para a pele.
- Incremente a fantasia com plumas e penas sintéticas: são mais baratas e melhores que as de origem animal – afinal, não carregam uma energia de dor e sofrimento.
- Caso frequente ou trabalhe em alguma agremiação, pesquise, pergunte, sugira alternativas artificiais para substituir os materiais de origem animal.
Que, no futuro, o sofrimento desses animais seja só um enredo triste de outros carnavais.
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Com informações de GreenMe , Conexão Planeta e Anda .
Quais medidas você toma para curtir o carnaval sem sofrimento animal? Conta pra gente nos comentários!