Saúde

Displasia Coxofemoral: O Que É? E como Tratar?

By Gabriella Guerreiro Granado

August 21, 2019

Índice

Seu pet foi diagnosticado com displasia coxofemoral? Saiba aqui o que é e como tratar esta doença que acomete articulações:

Muitos tutores chegam na clínica se queixando que seu animal está mancando, sentindo dor, não corre e não brinca como antes.

Quando acontece isso umas da primeiras suspeitas é a displasia coxofemoral.

Mas o que é a displasia coxofemoral? E como tratar?

Sobre a displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma doença articular congênita e hereditária, onde ocorre uma má formação no quadril do animal, no encaixe da cabeça do fêmur com o  acetábulo. 

A doença começa a se desenvolver com o animal ainda filhote, e com passar do anos essa displasia pode aumentar podendo levar a uma artrose. 

Existem alguns fatores predisponentes que ajudam no desenvolvimento dessa doença em animais que já são predispostos.

Alguns fatores relacionados são: obesidade, subir e descer de camas, sofás, escadas, piso muito liso e escorregadio e exercícios físicos em excesso.

Entretanto, qualquer raça de cão pode ter, porém Pastores Alemães, Bulldogs, Pugs e Rotweiller são os mais vulneráveis.

Fonte: Pixabay

Sintomas e tratamento

A doença é diagnosticada por meio dos sintomas, que são: dores, diminuição da vontade de realizar exercícios, dificuldade de subir e descer escadas, andar diferente do comum. 

Então, é necessário a realização do Raio-X para ter a certeza de que o animal tem a displasia.

Por isso é muito importante procurar um Médico Veterinário para que ele possa auxiliar e fechar o diagnóstico.

Isso determina se o animal tem ou não a displasia e qual o seu grau (que vão de leve a severo).

O tratamento dessa doença é realizado visando a diminuição da dor e desconforto do animal. 

Tratamentos possíveis

Pode ser utilizado a fisioterapia, acupuntura, hidroterapia para fortalecer a musculatura e melhorando a sustentação do quadril.

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O Médico Veterinário irá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para amenizar a dor.

Caso o animal esteja acima do peso uma mudança na dieta também é recomendado. 

Se a doença estiver num estágio muito avançado, a intervenção cirúrgica pode ser a única opção.

Vários fatores influenciarão nessa decisão, como a idade do animal e da gravidade da displasia. 

Prevenção

Podemos prevenir o desenvolvimento da doença cuidando da dieta do animal, não deixando o animal fazer mais exercícios do que o limite dele.

Devemos ficar atentos também com o piso que ele anda, para não deixar ele escorregar.

Além disso, outro ponto importante é não cruzar animais que apresentam a displasia.

Assim, evitará que a doença se propague, visto que é uma doença de caráter genético e hereditária.

Você já tinha ouvido falar da doença? Conhece algum pet que já tenha passado por isso? Comenta pra gente!