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Quando Eles Se Vão…

Não é fácil superar a perda de um peludinho. Maytê conta para gente um pouco sobre esse momento.

Olá, pessoal! Muito prazer! Meu nome é Maytê Barboza, sou mamãe da Sophie (@gata_sophie) e temos o prazer de integrar a família BOX.Petiko, onde ela é MIAUbaixadora desde 2017. Estamos muito felizes em dizer que, a partir de agora, também seremos colaboradoras de textos para o BLOG.Petiko.

Um pouco sobre nós:

Em maio de 2017, decidi criar um perfil no Instagram para compartilhar fotos fofas da minha linda gatinha, Sophie – uma SRD resgatada das ruas – e tive uma grata surpresa: nos dois primeiros dias da criação da conta, seu perfil já contava com mil seguidores. Hoje, dois anos depois, são quase trinta mil amigos, procedentes de diversas partes do Brasil e do mundo. Uma experiência incrível.

@gata_sophie

Minha relação com os animais:

Eu sempre tive cachorros. Cada um com suas peculiaridades. Me lembro de alguns que passaram por minha infância, como o Joy, o Pulguento (que não tinha pulgas, mas era chamado assim por ser muito parecido com um cachorro que tinha este nome e era personagem de uma novela mexicana, hahaha), e o Hector. Todos muito amados e inesquecíveis. Porém, dois, em especial, marcaram muito a minha vida: O Rick, um poodle branco, adotado por minha família no ano de 2000, quando eu tinha apenas 13 anos. E o Augusto, um labrador caramelo, que adotei com meu marido logo que nos casamos, em 2009.

A Sophie, por sua vez, chegou em 2016, fazendo com que eu me tornasse gateira de primeira viagem, rs. O mundo dos animais, independentemente da espécie, é fascinante e me sinto privilegiada por ter podido conviver com seres tão iluminados ao longo de minha existência.

Aprendizado:

Durante todo o tempo em que passam ao nosso lado, os animais nos ensinam diversas coisas, dentre elas, o amor puro e verdadeiro. Eles não estão interessados em nossos bens materiais ou em nosso status, eles só querem o nosso carinho e atenção, e a confiança deles é um dos maiores tesouros que podemos obter. Eles nos ensinam a dar valor às coisas simples. Um afago, um brinquedinho e um petisquinho já são mais do que suficientes para que fiquem satisfeitos e felizes.

Eles nos ensinam a perdoar mais rapidamente e a nos importarmos com o que realmente vale a pena nesta vida: dar e receber amor! Os animais nos ensinam sobre altruísmo. São companheiros fiéis, capazes de amar incondicionalmente suas famílias, até mais do que a si próprios. Não é raro vermos casos de animais que arriscaram a própria pele para salvar a vida de um membro da família.

Enfim, os animais nos ensinam a sermos pessoas melhores, mais evoluídas. São capazes de resgatar a própria humanidade existente em cada um de nós.

@gata_sophie

A dor da perda:

Perder um filho de quatro patas é muito doloroso. Esses seres incríveis, que muitas vezes adotamos ainda filhotes – e com os quais aprendemos tanto durante o período de convivência – deixam um vazio imenso em nossa alma quando chega o momento da despedida. A casa fica triste, tudo nos faz lembrar deles. Afinal, fazem parte da nossa história, da nossa família, e a separação definitiva é muito difícil.

O Augusto era um filho para meu marido e para mim. Chegou em nossas vidas com apenas dois meses de idade e viveu ao nosso lado durante oito anos. Tantas coisas aconteceram neste período, ele vivenciou tantos momentos importantes para a nossa família! Nos trouxe inúmeras alegrias. Infelizmente, em julho do ano passado, ele adoeceu. Esteve internado em um hospital veterinário desde 06/07, uma sexta-feira, e a previsão era de que lá ficasse durante o final de semana e fôssemos buscá-lo já na segunda-feira. Porém, no dia em que iríamos buscá-lo (09/07) me ligaram para dar a pior e mais temida notícia desde o momento de sua adoção: meu anjinho havia partido, vitimado por uma doença repentina e sem um diagnóstico preciso. Como as visitas eram proibidas aos finais de semana, nem ao menos pudemos nos despedir dele. O fato de não ter estado ao seu lado em seus últimos instantes me partiu o coração.

O Rick, infelizmente, também partiu no ano passado, pouco tempo após o Augusto, em 22/08/2018. Ele viveu 18 anos. Em seus últimos dias, já estava muito debilitado, devido à idade avançada, mas foi cuidado e amado até seu último suspiro. Faleceu em casa, após ser alimentado pela última vez, nos braços da minha mãe, na presença de meu pai e meu irmão.

Acredito que o medo de perder seus animais de estimação seja unânime entre todos – ou quase todos – os tutores. A verdade é que nunca estamos preparados para perdê-los. Como, então, podemos superar a perda destes seres tão queridos?

Superação:

O luto é uma fase importante e necessária, permita-se vivenciá-la. É normal que leve um certo tempo até que você consiga assimilar e superar a morte de um ente querido e especial. No início, a dor é imensa e parece ser insuportável. Com o decorrer do tempo, porém, aquela dor profunda vai se amenizando e se transformando em saudade. Muita saudade! Mas, acredite, chegará um momento em que, além da saudade – que é eterna e inevitável – seu coração será habitado apenas pelas boas lembranças, pelas histórias engraçadas, e por todos os tipos de sentimentos bons que aquela criaturinha te proporcionou.

Procure pensar no quão feliz o seu animal que partiu foi por ter te conhecido, por ter feito parte da sua família, da sua vida. Imagine que ele, agora, está em um lugar tranquilo, lindo, brincando com os outros aumigos que também já se foram. Um lugar onde não existe dor, nem tristeza. Com certeza ele não gostaria de vê-lo sofrer. Apegue-se aos bons momentos que viveram juntos. E, quem sabe, você não perceba que é o momento de dar, a outro animalzinho, a oportunidade de ter um lar, de amar e ser amado por uma família? É claro, um animal jamais substituirá o outro, mas pode ajudar a diminuir a tristeza e trazer de volta a alegria à casa e à família.

No nosso caso, o fato de já termos um outro animalzinho – a Sophie – foi muito importante para que enfrentássemos esta fase com mais serenidade. Ela nos ajudou (e nos ajuda até hoje) a superar esta perda, de inúmeras formas. Ela também sofreu com a perda do irmãozinho, observamos uma mudança em seu comportamento, de modo que tivemos que ser fortes para dar forças a ela também. E assim, fomos nos ajudando mutuamente. No caso da minha família, que tinha apenas o Rick, também foi difícil passar por este momento. Recentemente, eles decidiram adotar uma nova cãopanheira, que recebeu o nome de Kyra, e já se tornou a princesa da casa. Mas lembre-se: tudo tem o seu tempo certo! Adote apenas quando/e se sentir preparado para isso. Seja responsável e não aja por impulso, afinal, trata-se de uma vida. Portanto, antes, de trazer um novo animalzinho ao lar, certifique-se de que é o que você realmente deseja.

Devemos curtir cada instante ao lado de nossos filhos de quatro patas. Que possamos demonstrar, sem reservas, todo o nosso amor: Brinquemos mais, acariciemos mais, passeemos mais, amemos mais! A vida é muito curta e a deles é ainda mais breve. Que saibamos aproveitar cada instante ao lado deles, pois são estes preciosos momentos que ficarão para sempre guardados em nossa memória e coração.

E você já sofreu com essa perda? Compartilhe sua história nos comentários.

Texto escrito por Maytê Barboza:

Natural de São Paulo – SP, atualmente vive em Curitiba – PR. Bacharel em Turismo pela UNIBAN, Bacharel em Direito pela UENP, advogada, especialista em Ministério Público e Estado Democrático de Direito pela Fundação Escola do Ministério Público do Estado do Paraná (FEMPAR), atuou como professora conteudista na área do Direito e é autora de diversos artigos jurídicos. Paixão por música, filmes, idiomas e animais. Gateira de primeira viagem, atualmente administra o perfil de sua filha de quatro patas no Instagram: @gata_sophie, uma catmodel famosa, tanto por seus olhinhos de galáxia quanto por suas poses e looks estilosos! =)

Escrito por Aubaixador Petiko

Cães, gatos e seus tutores aubaixadores da BOX.Petiko que gostam de compartilhar informações sobre alimentação, saúde, higiene, cuidados e muito mais sobre os pets.

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