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Como Fazer a Transição de Alimentos Para o Seu Cão?

Mudanças bem planejadas podem trazer ótimos resultados para a saúde do pet!

Se você já se perguntou qual é a melhor forma de fazer a transição de alimentos para o seu cão, este é um ótimo sinal! Isso indica que você se preocupa com a saúde e bem-estar do seu pet.

Há um ditado muito conhecido que diz: “nós somos o que comemos”. Sabemos, de acordo com estudos, que esse ditado reflete a realidade, a alimentação tem um papel fundamental em nossa saúde e isso também vale para os nossos pets.

Para eles, isso se torna ainda mais importante se pensarmos que nós, humanos, somos os responsáveis pela escolha dos alimentos que nossos pets vão consumir. Sem dúvida, queremos que eles estejam bem alimentados, mas principalmente que este alimento tenha influência positiva em sua saúde, bem-estar e longevidade.

Por isso, ainda que a mudança seja positiva em termos nutricionais, é indispensável que ela seja feita da maneira certa para que traga resultados positivos a curto, médio e longo prazo.

Continue conosco para saber quando e como fazer a troca de alimentação do seu cão. Pode ter certeza que você aprenderá dicas super valiosas para colocar em prática com o seu pet!

Saiba Melhor Sobre Como Fazer a Transição de Alimentos:

Posso trocar o alimento do meu cão?

Foto: Canva

Em certos momentos ao longo da vida dos cães, pode ser necessário trocar a alimentação dos nossos pets como, por exemplo, em casos de mudança de faixa etária, quadros de doenças, necessidades específicas ou até a introdução de alimentação úmida.

Atualmente, os alimentos estão cada vez mais específicos para as necessidades dos pets, por exemplo, são adaptados à idade, raças, sensibilidades, estado fisiológico, estilo de vida, condição de saúde. Isso significa que se pode ter uma probabilidade cada vez maior de alterar o alimento ao longo da vida do pet.

Quais as consequências ao trocar o alimento do meu cão?

Ao considerar trocar o alimento do seu cão, escolha um novo alimento com melhores características nutricionais e o mais específico para as suas características.

Porém, um ponto super importante e que não podemos descartar é a forma de fazer essa troca, o que não pode ser realizado de qualquer maneira e sem os devidos cuidados. Caso contrário, realmente poderemos nos deparar com algumas desvantagens neste percurso.

Quando saber que posso melhorar a qualidade do alimento do meu cão?

Foto: Canva

Como citamos, as necessidades nutricionais dos pets mudam ao longo da vida, seja pelo crescimento, avanço da idade, desenvolvimento de sensibilidades ou doenças.

Nesses casos, mudanças na alimentação são necessárias. Além disso, outros pontos podem ser observados e nos indicar que a mudança para uma alimentação de melhor qualidade será benéfica:

Quando souber que você pode melhorar a qualidade do alimento do seu cão

Alguns tutores, quando ainda inexperientes, podem não dar a devida atenção para a importância da qualidade da nutrição que o pet recebe. Uma boa nutrição, além de alimentar os pets, deve contribuir para a sua saúde, bem-estar e longevidade.

Depois de pesquisas e conversas com o médico-veterinário, você pode perceber que pode melhorar a qualidade ou a especificidade do alimento que oferece ao seu cão. Nesse caso, a troca de alimentação é uma ótima opção.

Ao perceber alguns detalhes peculiares em seu cachorro

Foto: Canva

Alguns sinais que podem indicar a necessidade de troca de alimento:

  • Pelo opaco: A pele e os pelos estão em constante renovação, por isso há requerimentos nutricionais específicos para a sua manutenção. Se parecer que a pelagem do seu pet não está mais tão bela como antes e perdeu seu vigor, este pode ser um sinal de que aquele alimento não está suprindo suas necessidades nutricionais. Estão disponíveis no mercado alimentos específicos para melhorar a condição da pele e pelagem dos cães.
  • Pet sem energia e disposição: Se o seu cão parece estar sem energia para brincar e fazer as atividades dia-a-dia, pode ser um sinal de que não está se alimentando corretamente ou que o alimento não esteja adequado para as suas necessidades. Nestes casos é importante o acompanhamento de um médico-veterinário para indicar o melhor alimento e para saber se não há nada de errado com a saúde dele.
  • Sobrepeso ou obesidade: Ganho de peso e condição corporal acima da ideal não são indicativos de saúde. Pelo contrário, o sobrepeso e obesidade podem trazer diversas consequências negativas para a saúde e longevidade do seu cão. Caso seu pet esteja acima do peso ou tenha apetite insaciável, converse com o médico-veterinário para adaptar o tipo de alimento, a quantidade a ser oferecida e dicas para o manejo alimentar.
  • Baixa qualidade das fezes: A qualidade do alimento influencia quanto o pet vai absorver em relação ao que comeu. Isso está diretamente relacionado com a qualidade, volume e odor das fezes. Caso seu pet esteja apresentando baixa qualidade das fezes, com grande volume, odor e consistência não ideal, pode ser o indício de que você precisa melhorar a alimentação que oferece a ele.

Quando parecer que o seu pet “enjoou” do alimento

Quando falamos em palatabilidade, termo que determina se o pet vai aceitar o alimento e quanto será consumido, vamos muito além do sabor do alimento. Gatos e cães possuem um número de células olfatórias muito superior aos humanos e isso lhes confere um olfato extremamente desenvolvido.

Quando comparamos o número de papilas gustativas, responsáveis por sentir o sabor dos alimentos, esse valor é superior em humanos do que nos pets. Como o olfato é o sentido mais desenvolvido em gatos e cães, o primeiro fator que faz com que se sintam atraídos pelo alimento é o seu aroma e não o sabor.

Por esse motivo, não podemos afirmar que os cães “enjoam” do sabor do alimento. Além do aroma do alimento, outros fatores podem estar envolvidos na atratividade do pet pelo alimento como a textura, formato, tamanho dos croquetes e facilidade de preensão.

Uma boa conservação do alimento é fundamental para preservar o seu aroma e palatabilidade, além da escolha de alimentos com croquetes de tamanho e formato adaptados para o porte ou raça específica do seu cão.

Casos de falta de apetite ou desinteresse do cão pelo alimento devem ser acompanhados por um médico-veterinário para nos certificarmos que o pet não está com nenhum problema de saúde.

Como fazer a transição de alimento do seu cão de forma tranquila?

Foto: Canva

Ao se fazer a troca de alimento é preciso ter cuidado para não causar reações adversas ao organismo dos pets. Trocas repentinas podem gerar desconforto digestivo, inclusive quadros de vômito e diarreia e podem causar estresse e aversão ao novo alimento.

A introdução de um novo alimento deve ser realizada lentamente para facilitar a adaptação com segurança e cuidado e deve ser feita gradativamente ao longo de pelo menos 7 dias. Introduza pequenas porcentagens da nova dieta, aumentando gradualmente a proporção até que o pet faça a transição completa para o novo alimento da seguinte forma:

  • Dias 1 e 2 – 75% do alimento anterior + 25% do alimento novo.
  • Dias 3 e 4 dias – 50% do alimento anterior + 50% do alimento novo.
  • Dias 5 e 6 – 25% do alimento anterior + 75% do alimento novo.
  • Dia 7 – 100% do alimento novo

É recomendado manter a rotina de alimentação, nos mesmos horários e ambientes das refeições.

Caso a troca de alimento seja feita por alguma condição de saúde do seu pet, a transição pode ser ainda mais lenta e gradual. Sempre siga as orientações do seu médico-veterinário.

Outra dica importante é adaptar a porção do novo alimento de acordo com a quantidade indicada na embalagem. Alimentos de melhor qualidade nutricional tendem a ser mais concentrados, o que determina que seu pet precisará consumir uma porção menor de alimento para atender suas necessidades nutricionais.

Além de saber como mudar o alimento do seu cão, sempre preste muita atenção no pet. Caso ele demonstre algum sinal estranho, o melhor é procurar um médico-veterinário para saber se está tudo bem.

Como posso melhorar ainda mais a nutrição que meu cão recebe?

Foto: Canva

Nós já comentamos por aqui com riqueza de detalhes sobre a importância de uma boa alimentação para cães, e uma ótima alternativa a ser colocada em prática para beneficiar o seu pet é adotar o que é chamado de mix-feeding.

Basicamente, o conceito, traduzido como alimentação combinada, consiste em combinar alimentos secos e úmidos, o que garante que o pet obterá os benefícios desses dois tipos de alimentos.

O alimento seco promove um efeito mecânico de limpeza durante a mastigação, o que contribui positivamente para a saúde oral dos pets, enquanto os alimentos úmidos, por terem um alto teor de água em sua composição, auxiliam na hidratação do pet, na diluição da urina, sendo aliados na manutenção da saúde do trato urinário.

Os dois alimentos podem ser servidos no mesmo comedouro, o que costuma ser bem aceito pelos cães, diferente do que geralmente acontece com os gatos, por exemplo, que preferem que os secos e os úmidos fiquem em comedouros diferentes.

É importante destacar que tanto o alimento seco quanto o úmido devem ser escolhidos a dedo, com muita cautela, de acordo com as necessidades específicas de cada animal e, assim, realmente garantir que eles estão consumindo o que há de melhor para a sua saúde e vitalidade.

Agora que você já aprendeu como fazer a transição de alimentos do seu cão, em quais sinais deve se atentar e qual é o momento ideal de fazer isso, não perca mais tempo. Pode ter certeza que seu cão irá te agradecer por isso, seja com uma aparência ainda melhor ou com aquela inconfundível cauda balançando!

E aí? Gostou das dicas? Conta pra gente aí nos comentários!

Escrito por Equipe Petiko

Para pessoas que amam seu pet. Feito por pessoas que amam os seus.

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