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Em um período da história, os gatos foram banidos da Europa, o que acarretou em uma catástrofe.
Durante a Idade Média, por volta do século 14, a Europa enfrentou um dos maiores problemas referente a saúde de que se tem notícia, a peste negra, onde mais de 30% da população morreu. Vários foram os motivos dessa catástrofe, como a falta de saneamento básico, falta de antibióticos, e principalmente o grande número de ratos presentes nas cidades, que eram os responsáveis por disseminar a doença.
Os gatos, predadores naturais dos ratos, poderiam ao menos diminuir o impacto causado por essa doença, controlando a papulação de roedores. Porém, a população de gatos era muito pequena, tudo porque os gatos na Idade Média eram vistos como seres diabólicos, possivelmente devido a seus hábitos noturnos e seu jeito independente.
As pessoas achavam que a epidemia havia sido mandada por Deus. Em pânico, essas pessoas passavam a acreditar em qualquer coisa, e era comum perseguir pessoas por bruxaria. Também sobrou para os pobres bichanos que eram considerados encarnações do próprio diabo.
Uma das crenças dizia que os demônios assumiam a forma de gatos para transar com as bruxas, suas representantes na Terra. Um número assustador de gatos foram perseguidos e mortos de todas as maneiras possíveis. Com isso o caminho ficou livre para os ratos se multiplicarem e espalhar a peste negra pela Europa.
Curiosidade
A habilidade dos felinos de caçar ratos era muito valorizada pelos antigos egípcios. Eles eram agradecidos aos bichanos por proteger as colheitas contra os roedores. Infelizmente, os europeus da Idade Média não foram capazes de identificar os benefícios que os felinos poderiam trazer.
Fonte: Superinteressante