Olá, pessoal! Eu sou a Fernanda, mamãe dos @ursinhoschowchow do Instagram e líder da Matilha Brasil. E nesse post queremos junto com a Petiko, celebrar o Dia da Adoção, comemorado em 25 de maio, contando histórias de adoção pet que inspiram e aquecem o coração que sabe amar os animais.
Claro que a data não foi criada para adoção de animais e sim adoção infantil com foco em debater o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas abrimos uma licença aqui para falar de adoção pet, que também é tão importante e precisa ser feita não só com o coração, mas também com responsabilidade!
E por isso separamos histórias de adoção de alunos da Academia da Matilha, de cachorros à gatinhos,passando por uma linda calopsita encontrada na rua, acredita? Conheça as histórias e conte nos comentários qual te encantou mais!
Confira Algumas Histórias de Adoção Pet que Vão te Encantar!
Mel, a pequetita SRD!
Quando a humana foi morar sozinha ela queria uma companhia. Olhando no Facebook encontrou uma moça doando 10 cachorrinhos, encontrados no terreno baldio na frente da empresa que ela trabalhava, em um dia de chuva!
Éramos todos filhotes e nem conseguíamos comer ração. Eu era a menorzinha e tive ajuda até para tomar leite. Mas no 3° dia eu já estava forte, comendo ração com leite e roubando a ração dos meus irmãos! 🤭
Minha humana se apaixonou a primeira foto, eu era pequenina e marronzinha. No dia 10 de agosto minha humana foi me buscar e desde então sou a alegria da casa! ♥️
Jade, quando os caminhos se cruzam…
Quando adotamos nossa gatinha Jade eu estava na cidade a menos de 5 meses, 1000km de distância de todos os amigos e família. Estava com uma leve depressão e querendo desistir de tudo, mas foi quando tudo começou a mudar.
Jade é nascida em Lages, SC, e foi criada dentro de uma construção de um prédio pelos trabalhadores. Quando o prédio foi finalizado, os trabalhadores foram embora e ela ficou na rua.
Era 4 de julho de 2014, dia de jogo do Brasil na copa do mundo. Meu marido foi ao mercado há 2 quarteirões de nosso apartamento e na volta Jade seguiu-o até o prédio e tentou subir com ele.
Porém eu estava trabalhando e ele não deixou ela subir, com medo de eu ficar brava. Depois me ligou no trabalho falando que havia uma gata linda na rua e que tentou entrar com ele no nosso prédio.
Fiquei brava e não deixei ele pegar ela. Porém quando retornei do trabalho, ele me descreveu a Jade e não teve como eu não ficar encantada. Descemos para procurá-la e ela estava ali na esquina de casa. Quando eu a vi logo chamei! Ela correu até meus braços, peguei ela, abracei e levei para casa.
Achamos que era uma gata perdida, pq era linda. Mas anunciamos e os vizinhos informaram que ela vivia ali na rua. Foi então que adotamos a Jade e foi nesse momento que tudo mudou em nossas vidas.
Já pensou em adotar uma calopsita? Conheça a Mel!
Mel apesar de ser uma calopsita, foi resgatada depois de uma forte tempestade em Brasília, encontrada no chão, um pouco machucada.Tentamos encontrar os tutores, mas após dias sem retorno, e ela precisando de tratamentos, levamos ao veterinário de silvestres onde descobrimos alguns problemas de saúde e imaginamos que talvez por essa razão não encontramos o tutor.
Não é incomum as pessoas abandonarem aves por acreditarem que vão sobreviver na natureza ou por problemas de saúde e ausência de veterinários, o que é um mito, ambos.
Mas a história fica mais incrível, porque a Mel foi encontrada no dia seguinte que nosso Orion faleceu aos 13 anos de idade! Ele era o xodó da família apesar de ser bem arisco. Foi nossa primeira calopsita e com a sua morte, minha mãe eu ficamos muito abaladas. Foi quando nos perguntaram se não queríamos adotar a Mel. Então nem pensei duas vezes e fui buscá-la!
Na época ela cantava tanto que achamos ser um macho. Mas depois de todos os exames, descobrimos que era uma fêmea linda! Mel chegou com muitos traumas pelo que passou na rua, não vamos nunca saber ao certo o que houve, mas com paciência, até hoje exploramos suas dificuldades, de uma forma positiva. Nisso os brinquedos ajudam muito! Inclusive brinquedos da minha dog Meg! Afinal, vale tudo na hora de trazer o bem-estar para ela e conseguir longevidade.
Guarani, os velhinhos também merecem uma chance!
Guarani foi resgatado das ruas em 2015, já idoso, quando não conseguia nem andar, bem magro e com problemas de pele. Os humaninhos da @minha_gangue o conheceram enquanto faziam trabalho voluntário na ONG que o acolheu e sempre quiseram lhe dar uma aposentadoria feliz. Mas, naquela época, moravam em um apartamento com três cachorros e foram guardando esse sonho até que , em 2017, o vovozão Guarani se juntou à gangue em uma casa.
Quando chegou, passava a maior parte escondidinho ao lado do sofá, hoje está confiante e já deita até no meio da sala. Guarani rejuvenesceu com o amor de uma família, está a cada dia mais meigo e mais feliz.
Fronfron, um gatinho guerreiro!
Fronfron apareceu numa noite, se arrastando na calçada. Quando abrimos o portão, ele se arrastou para a garagem. Primeiro entramos em pânico! Colocamos ele isolado enquanto entendíamos tudo e principalmente se visivelmente ele tinha algo grave.
Levamos ele ao veterinário e ficamos chocados! Fronfron estava “saudável”, com as unhas cortadas e possivelmente foi abandonado! Não andava pois tinha uma grave lesão na bacia que impedia movimentos da cintura para baixo!
Seguimos para o ortopedista, e recebemos outra informação chocante… “A lesão é compatível com agressão (um chute)! Precisamos operá-lo URGENTE, mas os riscos são ENORMES, e possivelmente ficará paraplégico!“
Voltamos para casa com aquilo ecoando na cabeça… Nossa casa não é adaptada para um pet especial, não tínhamos experiência e pensamos em colocá-lo para adoção. Mas se um animal “perfeito” é difícil ser adotado, um especial, as chances são ainda menores…
Fronfron sempre foi esforçado, mesmo com as limitações, queria fazer tudo sozinho, usar caixinha de areia, brincar e ser independente!
Então, decidimos: se o destino nos deu o Fronfron, ele teria a melhor qualidade de vida possível. Mas antes, precisava de uma segunda opinião…
Procuramos outro ortopedista que examinou, fez alguns testes e disse “Usem esses medicamentos, evitem que Fronfron faça esforços. A bacia calcificará em “repouso” e vai melhorar! Aguardem 30 dias!”
Ele foi um anjo! A cada dia Fronfron era mais guerreiro, com 7 dias de medicação ele já sentava sozinho e com 30 dias, corria, brincava… Hoje, Fronfron tem todos os movimentos e faz tudo!
É um animal muito grato pela vida… É meu anjo, e o dia todo quer “amassar pãozinho” como “gratidão”. Fronfron nos ensina muito diariamente, quem acompanhou a história dele de perto aprendeu muito com a perseverança e garra desse gatinho guerreiro.
Snow e Ozzy, sim é possível adotar um spitz alemão!
Aqui em casa nossos dois spitz foram adotados. O Ozzy veio filhote e conseguimos educá-lo sem grandes problemas de comportamento. Depois de 2 anos chegou o Snow. Um spitz que foi entregue para adoção com 2 anos de idade, porque, em algum momento, seus tutores se perderam.
Digo isso porque Snow chegou para nós cheio de traumas. Mordia quase todo dia. E nos vimos no desafio de cuidar de um pequeno ser cheio de gatilhos e super reativo. A primeira pergunta foi: vamos dar conta?
Passamos a estudar ainda mais sobre comportamento animal e adestramento positivo. Aprendemos sobre calming signals e observamos como ele ia evoluindo. Foram vários meses de frustrações e insegurança. Até pensamos em devolvê-lo mas rapidamente essa ideia sumiu. Como não dar uma chance? Já desistiram dele antes.
Hoje, após um ano de adoção, Snow é outro cão. Muito mais confiante e relaxado. Muito menos reativo e muito mais amoroso. Sua adoção foi um desafio, mas os resultados que estamos tendo hoje são muito gratificantes e fazem tudo valer a pena.
Quer se emocionar ainda mais? Nesse vídeo a Wilma, mamãe do @nachoshnauzer, a Hadrielly, mamãe da @brigittedisse, a isabelle, mamãe do @mundo.do.luke e o Daniel, papai da @cacausandog, contam as histórias de adoção dos filhotes:
Adoção é um gesto e um posicionamento de amor e responsabilidade! Pode ser um cão, gatinho, aves, roedores, não importa a espécie e nem se é com ou sem raça. O que vale é a relação de carinho, respeito e proteção com cada vida que depende tanto de nós.
E você, já adotou um pet?
Saiba mais em Adoção: Um Ato de Amor