O mercado pet é hoje uma das áreas que mais crescem na economia brasileira. Tudo isso, graças ao aumento do número de animais de estimação nos lares e da inserção destes novos integrantes às famílias e, consequentemente, à programação de lazer e viagens familiar.
Tendo em vista essa nova fatia de mercado com grande potencial, surgiram inúmeras opções de hotéis, pousadas, bares, restaurantes, shoppings, lojas e até salões de beleza que aderiram à política “pet friendly” (como são denominados os locais onde os animais são aceitos).
Essa é uma tendência mundial, praticada há bastante tempo em países como Estados Unidos, França, Alemanha, Inglaterra, entre outros. E que, aqui no Brasil, já tem demonstrado crescimento considerável.
Mas existe uma grande diferença entre apenas permitir a presença dos animais e acolhê-los de maneira adequada.
Infelizmente, muitos estabelecimentos se auto intitulam Pet Friendly simplesmente porque perceberam que a aceitação do mascote tornou-se um fator de grande relevância na decisão dos locais a serem frequentados por seus tutores.
Sim, esta é uma poderosa estratégia de diferenciação no mercado. Porém, de nada adianta abrir as portas para os clientes com pets sem ter ao menos uma noção básica sobre o perfil e as principais expectativas e necessidades deste público. Pior ainda, sem os conhecimentos que ajudarão a prestar um atendimento com segurança e equilíbrio para todos os públicos que frequentam o seu espaço.
Alguns locais sequer sabem quais são os portes e principais raças de cães, estabelecem regras absurdas (como, por exemplo, o cliente ter que andar com o cão no colo) e não se empenham para que o tutor sinta que o seu mascote é tão bem-vindo quanto ele no local. No final das contas, eles não enxergam que se o cliente está ali, a probabilidade do animal ter sido o agente influenciador na decisão dele optar por aquele local e não pelo concorrente, é enorme.
Quando os pais saem de férias com as crianças, dentre as preocupações estão o fato do hotel oferece salão de jogos, playgrounds ou serviço de baby-sitter, certo? Com tutores que fazem questão de levar seus pets a tiracolo não é diferente. Saem em disparado na frente, aqueles estabelecimentos que se preocupam em acomodar bem todos os membros da família, incluindo os pets. Alguns estabelecimentos oferecem um kit de boas vindas com itens que vão desde caminhas, brinquedos ou guloseimas para os animais.
Outros disponibilizam lixeiras específicas para os dejetos caninos, bebedouros com água fresca ou, os que vão ainda mais longe, preparam um roteiro especial e mapeiam os locais e atividades pet friendly nas redondezas. Entendendo assim que os seus serviços e a sua hospitalidade também devem se estender ao animal. Ter uma equipe bem preparada para o atendimento deste público também é fator importante. Não a toa, justamente por perceber essa necessidade de profissionalização e adequação do mercado, a empresa Turismo 4 Patas criou, há cerca de 5 anos, o Selo de Certificação Pet Friendly, onde os estabelecimentos certificados passam por uma consultoria e treinamento especializado.
Então, quando for levar o seu mascote para uma viagem ou passeio, procure conhecer bem a política de aceitação de animais do local, quais serviços oferecem ao seu bichinho, onde ele pode circular, o que há para ele fazer, etc. Cabe a você, tutor, escolher a alternativa que mais se adeque ao perfil do seu animal e garantir que a presença e permanência dele seja segura, agradável e divertida para todos. Escolha locais que sejam realmente Pet Friendly e verá a diferença entre RECEBER E ACEITAR.
Conte nos comentários suas experiências e sugestões de locais Pet Friendly 🙂