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Displasia Coxofemoral: O Que É? E como Tratar?

Seu pet foi diagnosticado com displasia coxofemoral? Saiba aqui o que é e como tratar esta doença que acomete articulações:

Muitos tutores chegam na clínica se queixando que seu animal está mancando, sentindo dor, não corre e não brinca como antes.

Quando acontece isso umas da primeiras suspeitas é a displasia coxofemoral.

Mas o que é a displasia coxofemoral? E como tratar?

Sobre a displasia coxofemoral

A displasia coxofemoral é uma doença articular congênita e hereditária, onde ocorre uma má formação no quadril do animal, no encaixe da cabeça do fêmur com o  acetábulo. 

A doença começa a se desenvolver com o animal ainda filhote, e com passar do anos essa displasia pode aumentar podendo levar a uma artrose. 

Existem alguns fatores predisponentes que ajudam no desenvolvimento dessa doença em animais que já são predispostos.

Alguns fatores relacionados são: obesidade, subir e descer de camas, sofás, escadas, piso muito liso e escorregadio e exercícios físicos em excesso.

Entretanto, qualquer raça de cão pode ter, porém Pastores Alemães, Bulldogs, Pugs e Rotweiller são os mais vulneráveis.

Fonte: Pixabay

Sintomas e tratamento

A doença é diagnosticada por meio dos sintomas, que são: dores, diminuição da vontade de realizar exercícios, dificuldade de subir e descer escadas, andar diferente do comum. 

Então, é necessário a realização do Raio-X para ter a certeza de que o animal tem a displasia.

Por isso é muito importante procurar um Médico Veterinário para que ele possa auxiliar e fechar o diagnóstico.

Isso determina se o animal tem ou não a displasia e qual o seu grau (que vão de leve a severo).

O tratamento dessa doença é realizado visando a diminuição da dor e desconforto do animal. 

Tratamentos possíveis

Pode ser utilizado a fisioterapia, acupuntura, hidroterapia para fortalecer a musculatura e melhorando a sustentação do quadril.

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O Médico Veterinário irá prescrever analgésicos e anti-inflamatórios para amenizar a dor.

Caso o animal esteja acima do peso uma mudança na dieta também é recomendado. 

Se a doença estiver num estágio muito avançado, a intervenção cirúrgica pode ser a única opção.

Vários fatores influenciarão nessa decisão, como a idade do animal e da gravidade da displasia. 

Prevenção

Podemos prevenir o desenvolvimento da doença cuidando da dieta do animal, não deixando o animal fazer mais exercícios do que o limite dele.

Devemos ficar atentos também com o piso que ele anda, para não deixar ele escorregar.

Além disso, outro ponto importante é não cruzar animais que apresentam a displasia.

Assim, evitará que a doença se propague, visto que é uma doença de caráter genético e hereditária.


Você já tinha ouvido falar da doença? Conhece algum pet que já tenha passado por isso? Comenta pra gente!

Escrito por Gabriella Guerreiro Granado

Sou estudante de Medicina Veterinária, sempre soube que queria trabalhar e cuidar de animais! Um louca por cachorro, vegetariana e ativista da causa animal.

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