Oi pessoal, meu nome é Fernanda e sou a humana de estimação da Lelé e da Poppys do @leleepoppys. E queria contar para vocês um pouquinho sobre as características e origens da raça Maltês.
Índice
Confira Agora Tudo que Você Precisa Saber Sobre o Cão Maltês
História da raça maltês
O nome da raça, dá a entender que a origem é na ilha de Malta. Mas na verdade vem da palavra “málat”, que significa porto ou refúgio. E geograficamente diz respeito a várias regiões portuárias do Mediterrâneo.
Devido ao intenso comércio, eram regiões bastante prósperas e estratégicas, que passaram por invasões e domínios de vários povos, como:
- Fenícios
- Gregos
- Cartagineses
- Romanos
- Árabes
- Normandos
É provável que a raça de cão maltês tenha sido introduzida pelos Fenícios, que mantinham o domínio do Mediterrâneo antes da Grécia. Os gregos tinham grande fascinação pela beleza geométrica dos malteses, que eram retratados na cerâmica grega antiga.
E foi citado por Aristóteles como “perfeitamente proporcional” apesar do pequeno tamanho.
No império Romanos, o cão maltês era símbolo de status da aristocracia, e considerados como elemento de moda para as damas romanas, que não eram consideradas completamente vestidas na ausência do seu cão de companhia.
Essa raça era frequente nos mitos, poemas e fábulas romanas. Após a queda do império romano os criadores chineses de cães mantiveram a raça impedindo sua extinção.
É uma raça conhecida por ser companheira da realeza ao longo dos séculos, tornando-se bastante popular também entre as damas de classe alta da Inglaterra no século XIV.
No final do século XIX, os cães malteses foram introduzidos nos Estados Unidos e oficialmente reconhecido pelo American Kennel Clube (AKC) no ano de 1888.
Classificação da Raça
Em muitos manuais sobre malteses, a seguinte frase aparece: “uma das raças mais antigas…”. Mas o que isso quer dizer? As raças de cães domésticos podem ser classificadas avaliando a quantidade de variação genética em relação a espécie-irmã, nesse caso lobo cinza.
Sob essa classificação, temos espécies consideradas raças mais antigas e aqueles com maior variação como raças modernas. O cão maltês, como descrito em muitos guias, faz parte de um grupo de raças antigas e as raças mais próximas geneticamente a eles são os cães Havaneses, Bichon Frisè e Poodles.
De acordo com a AKC, o maltês é classificado no grupo “Toy”, que são raças pequenas em tamanho, afetuosas, sociáveis e adaptáveis a uma gama variada de estilos de vida.
Nesse grupo encontramos além do maltês, o Chihuahua, Cavalier king Chales Spaniel, Havanese, Italian Grey hound, Shih Tzu entre várias outros.
Já na Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC) estão classificados no grupo 9, que são os cães de companhia, que incluem raças que se destacam pela amabilidade e gosto por estar sempre junto dos familiares.
Neste grupo estão as raças como Lhasa Apso, Shih tzu, Havanese e Boston Terrier. As classificações da AKC e da CBKC não levam em consideração fatores genéticos, e sim morfológicos e comportamentais.
Características física e comportamental do cão maltês
Os malteses são uma raça de porte pequeno, com corpo alongado, a cabeça ligeiramente mais longa que o focinho, que é retilíneo.
Os olhos arredondados e escuros expressam vivacidade e curiosidade, com as orelhas caídas nas laterais da cabeça e recobertas por pelagem longa. A cauda é espessa na raiz e mais fina na ponta. Por ser um cão pequeno a altura média é de 20 a 25cm e com peso entre 3 e 5kg.
E aqui chegamos a um ponto alto da raça, que é a pelagem! Pois não existe variação de cor no Maltês.
A pelagem é sempre clara, normalmente branca podendo apresentar regiões marfins. O pelo é longo, sendo inclusive chamada de cabelo, de textura sedosa, e não apresentam sub pelo.
Sob o ponto de vista comportamental é uma raça muito inteligente, curiosa, bastante alegre, brincalhona e cheio de energia.
E uma característica muito interessante é a relação com os donos, que é caracterizada pelo apego e fidelidade. A expectativa de vida é de aproximadamente 15 anos.
Depois de todas essas informações, vem aquele grande questionamento: será que todos os cães da raça maltês seguem à risca esse padrão? E como resposta temos um NÃO bem categórico!
Variações individuais fazem parte de todos os seres vivos, por que os cães não teriam? Não existe uma forminha que faz Maltês ou qualquer outra raça perfeita.
É claro que existe aquilo que a AKC e a CBKC consideram padrão de raça, mas nem sempre a biologia entende esses conceitos. Por isso não devemos criar preconceitos com raças de cachorro. Ao invés é importante respeitar a individualidade de cada cão, com ou sem raça.
Cuidados especiais e de saúde
Como qualquer outra raça, o cão maltês necessita de cuidados básicos para que tenham uma boa qualidade de vida, como boa alimentação, e atividades física e mental.
Alguns cuidados especiais são necessários devido a características particulares dos malteses. Por exemplo, a pelagem vistosa dos malteses por vezes é mantida tosada curta, facilitando a manutenção.
No entanto, muitos donos preferem mantê-la longa, sendo necessária grande atenção aos cuidados com os cabelos destes cães, como escovação diária, evitando a formação de nó e problemas de pele no cão.
Por possuírem pelos claros, possuem susceptibilidade à formação de manchas por lágrima ácida. Portanto um outro cuidado necessário é a limpeza frequente da região dos olhos e barba.
Outra característica marcante da raça é a forte ligação com os donos, exigindo, dessa forma muita atenção. Quando deixados sozinhos por muito tempo podem sentir-se tristes e até mesmo desenvolver problemas comportamentais.
A higiene dental é bastante importante para os malteses, sendo necessária a escovação diária ou pelo menos 3 vezes na semana, utilizando produtos específicos para cães. É uma raça com propensão a desenvolvimentos de problema nos dentes e gengivas.
Os cuidados veterinários são essenciais para a saúde de todos os cães, então acompanhamento veterinário, vacinação e vermifugação fazem parte dos cuidados para todas as raças.
Existem algumas doenças que são bastante comuns no cão maltês, como:
- Luxação Patelar
- Problemas no ouvido
- Problemas oculares, como entrópio
- Hipotiroidismo
- Sobrepeso
O que é ter um cão maltês em casa?
Todas as raças vão ter lados positivos e negativos, vão aparecer dificuldades no meio do caminho. Mas para nós ter um maltês em casa é ter uma bolinha (literalmente!) de pelos sempre te seguindo e fazendo companhia onde quer que esteja.
É ver um rebolado todos especial quando chegamos em casa ou para buscá-la na creche. É ter alguém sempre pedindo o que você está comendo. Apesar de eu sempre lembrar apenas do lado positivo, existe o lado mais complicado.
Devido ao fato de ser muito apegada nos levou a colocá-la na creche enquanto não estávamos em casa. Além disso, em casa sempre buscamos entretê-la com brincadeiras que fortaleçam os laços com a família e para que ela gaste a energia em dias sem creche.
E para isso, ter o BOX.Petiko todo mês é uma ótima opção para garantir diversão não só para ela, como para a Poppys também, que na quarentena revelou uma paixão por pelúcias!rs
No nosso caso, a Lelé tem hipotireoidismo e doença inflamatória intestinal. Então muitos dias são de angústia ao vê-la sentindo-se mal. Mas tê-la em casa é, basicamente, ter muito amor!
E você, procurou saber alguma coisa do seu cãozinho antes de adotá-lo como filho?
Conte pra gente aqui e te convido também a acompanhar a rotina da lelé no Instagram @leleepoppys! 🙂
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