NOTA D: Brasil Cai de Posição no Índice de Proteção Animal

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Confira aqui tudo sobre o Índice de Proteção Animal, uma forma de classificar o Brasil em relação ao cumprimento de legislações e bem-estar animal.

NOTA D: Brasil Cai de Posição no Índice de Proteção Animal

Se fosse na escola, já estaríamos de recuperação. O Brasil recebeu nota geral D na edição 2020 do Índice de Proteção Animal – um ranking que classifica os países de acordo com a sua legislação e as suas políticas de bem-estar e proteção animal. 

Mesmo com os nossos avanços nos direitos dos animais, ainda estamos mais atrasados que países como México, Índia e Malásia. 

O comércio indiscriminado de animais silvestres e a não proibição de formas cruéis de confinamento, como gaiolas de gestação para porcas, bem como os retrocessos recentes na nossa legislação, como a regulamentação da vaquejada e dos rodeios, e a instrução normativa que permite a caça de javalis, ambas em vigor desde 2019, contribuíram muito para a nossa queda de posição.

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“Essa queda na classificação do Brasil no Índice de Proteção Animal mostra que precisamos trabalhar em conjunto – organizações autônomas, sociedade civil e governo – para aumentar o bem-estar dos animais.

Para sermos uma sociedade mais justa e progressista, precisamos acabar com o sofrimento animal em todas as suas formas”, afirma Helena Pavese, diretora executiva da World Animal Protection do Brasil.

Foto: World Animal Protection Brasil

Suécia, Reino Unido e Áustria foram os mais bem colocados no ranking, mas o resultado geral mostra que ainda temos muito a evoluir como mundo: nenhum dos 50 países avaliados recebeu nota A.

Com informações da World Animal Protection Brasil.

Você já conhecia o Índice de Proteção Animal e a situação do Brasil? Conta pra gente aqui embaixo!

Carol Zerbato

Escrito por Carol Zerbato

Escritora, publicitária e ativista pelos direitos dos animais, Carol Zerbato já foi locutora e repórter; trabalhou com comunicação corporativa e assessoria de imprensa; e atuou como redatora e revisora. Foi uma das embaixadoras da campanha contra a Leishmaniose Canina e é uma das madrinhas do Santuário de Elefantes Brasil. É autora do livro Ativismo Consciente: A importância da Inteligência Emocional na Causa Animal, criadora da Cachorra Carol, palestrante e mãe de três filhos: Rachel, a mais velha, uma labralata; Deloris, a do meio, uma gata vira-lata; e Ben, o caçula, um humano.

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