Meningoencefalite Granulomatosa é uma doença com nome muito grande e até difícil de falar, né? Mas é importante conhecê-la e ficar atento ao sintomas.
Você tem um animalzinho de raça pequena como as raças toy e terriers?Esses animais são predispostos a uma doença chamada Meningoencefalite Granulomatosa (MEG).
MEG é uma doença inflamatória que tem uma evolução progressiva e que na maioria dos casos pode ser fatal pois irá afetar o encéfalo ou a medula espinhal formando densos agregados de células inflamatórias.
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Saiba Mais Sobre Meningoencefalite Granulomatosa
Qual a causa?
A causa é desconhecida e geralmente os cães de meia idade são os mais acometidos, além disso as fêmeas têm uma maior incidência que os machos.
Quais os sintomas?
Sinais clínicos da MEG são:
- Convulsões
- Letargia (apatia)
- Giros
- O animal não consegue sustentar suas patas
Esses sintomas são progressivos podendo levar até a morte o animal.
É necessário sempre ficar atento pois podemos ter uma evolução muito parecida como se fosse um tumor cerebral, porém no caso da MEG é uma doença inflamatória.
Por isso, os sintomas se desenvolvem progressivamente durante vários dias ou semanas. Sendo necessário um diagnóstico diferencial que envolve exames de imagem e análise de líquor.
Como pode se apresentar?
A MEG tem sua apresentação sob três formas: Ocular, Focal e Multifocal ou Disseminada e os sinais irão aparecendo de acordo com a área que foi afetada.
A MEG Focal geralmente fica situada em um local do cérebro ou da medula e tem início progressivo. Os sinais clínicos são sugestivos da presença de apenas uma massa e a progressão dos sinais neurológicos, que acompanham o crescimento da massa, é similar aos que ocorrem em tumores.
A MEG ocular é um tanto quanto incomum e pode afetar tanto um quanto ambos os olhos. Caracteriza-se por perda visual aguda com perda do reflexo pupilar à luz em decorrência de neurite ótica.
A MEG Disseminada ou Multifocal é uma doença progressiva que se caracteriza por múltiplas lesões que causam variados sinais clínicos, entre eles meningite, dor no pescoço e hipertermia.
Todos os sinais clínicos serão sugestivos da presença de uma massa crescendo no encéfalo e os sinais neurológicos aumentando.
Animais com essa enfermidade geralmente têm uma sobrevida de 6 meses o que é muito triste, e por isso, sempre que seu animalzinho começar a apresentar comportamentos que não são comuns sempre leve a um médico veterinário pois assim ele poderá ajudar a diagnosticar corretamente.
Os tipos de convulsão são importantes para a suspeita de diagnóstico, por isso é fundamental que o tutor preste atenção para poder descrevê-la para o médico veterinário.
Tem cura?
A MEG não tem cura e na maior parte dos casos o prognóstico não é favorável então, quando mais rápido for diagnosticado melhor poderá ser a qualidade de vida do animal .
O tratamento em alguns casos tem como foco a remissão parcial da doença e sua evolução mais lenta. Geralmente o tratamento inclui medicamentos imunossupressores, radioterapia ou uma combinação dos dois.
Atualmente, novos protocolos que incluem a associação de imunossupressores e quimioterápicos têm apresentado resultados satisfatórios.
Vale lembrar que animais diagnosticados com MEG, assim como os pacientes oncológicos, não devem ser revacinados. Isso porque a vacinação sobrecarrega o sistema imune do pet podendo causar danos graves à saúde dele que já está com o sistema imune debilitado.
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