“Menos de 400 metros quadrados. Era um poço onde não viam o horizonte, tudo de cimento”. Foi como Humberto Mingorance, secretário de Meio Ambiente de Mendoza, na Argentina, definiu o espaço onde Pocha viveu desde 1968, quando chegou da Alemanha ao zoológico da cidade. Sua filha, Guillermina, nasceu no cativeiro e, por mais de 20 anos, não conheceu outra realidade senão a das paredes de seu recinto de concreto subterrâneo.
Doadas pelo hoje Ecoparque de Mendoza ao Santuário de Elefantes Brasil – organização sem fins lucrativos, localizada no Mato Grosso, que ajuda a transformar a vida e o futuro de elefantes cativos da América do Sul -, Pocha tem 55 anos e Guillermina, 22.
O futuro das elefantas Pocha e Guillermina
Ambas estão consideravelmente acima do peso, mas, por hora, não apresentam nenhum problema físico de saúde – exceto as insuficiências causadas pela falta de contato com o próprio habitat natural. Pocha é uma mãe quieta e protetora. Guillermina é insegura, tímida e um pouco medrosa – nunca pôde explorar qualquer forma de vida dinâmica, e, por conta disso, suas inseguranças ainda regulam suas escolhas.
O Santuário já abriga as elefantas Maia, Rana, Lady, Mara e Bambi, e um dos grandes custos diários da organização é a rica e balanceada alimentação oferecida às resgatadas: feno, frutas, legumes, grãos, melaço, entre outros produtos – sempre de alta qualidade e em enorme quantidade.
Por isso, o Santuário criou uma campanha de arrecadação de recursos para a aquisição de itens nutricionais, que garantirá dois meses de todas as refeições para as recém-chegadas.
Para ajudar, é superfácil: basta acessar elefantes.colabore.org/pochaeguille, escolher o valor e, em seguida, optar pela melhor forma de pagamento – cartão de crédito, boleto ou pix. A partir de R$ 20,00, você pode ajudar as duas a ter a vida que nós, humanos, tiramos delas.
Faça parte da nossa manada. <3
Acompanhe a evolução de Pocha e Guillermina no perfil oficial do Santuário no Instagram: @elefantesbrasil.
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