Todos somos capazes de mudar o mundo.
Conheci André Trigueiro num momento introspectivo da minha quarentena.
Como sua obra mesmo diz, eu tinha acabado de cometer o erro de escrever com o fígado, agastada com o ativismo contemporâneo e inflexível, que emerge do radicalismo e nos afoga na incapacidade de compreender as nuances.
Eu disse André Trigueiro? Ah, não, não estou falando exclusivamente do jornalista, do repórter, do cara que apresenta por vezes o Jornal Nacional ou de qualquer outro fragmento de realidade que nos pareça distante ou inacessível.
Estou falando do André gente como a gente. Que fala de gente, de bicho e de meio ambiente.
Conheça mais “A Força do Um”
“A Força do Um” é uma das obras desse André que talvez você também não conheça, bem como eu não conhecia.
E, embora o livro ressalte o poder do nosso pensamento, cuja força é sabidamente desconhecida por nós, é um arauto espiritualmente mundano e acional.
Que discute o paradoxo do trabalhador essencial tratado como invisível; a masculinidade tóxica; a resignação positiva; a felicidade e a difícil missão de ser quem somos; o velho hábito de criticar quem faz – inclusive pelos animais – num mundo em que, com tantas demandas urgentes, o que não falta é trabalho.
Todos os direitos autorias são destinados para a Fraternidade Sem Fronteiras, organização humanitária que trabalha pelo ideal de um mundo sem fome e de paz, unindo voluntários de diversas partes do mundo, sem fronteiras religiosas ou ideológicas.
Pandemia. João, racismo sistêmico, inversão da liberdade de expressão. Floyd, desmatamento e fuzil apontado para manifestante no Rio. Com a humanidade às sombras, este livro é luz.
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