Cinomose: Cuidado, Ela É Perigosa!

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A cinomose canina é perigosa devido a um vírus que afeta os sistemas respiratório, gastrointestinal, respiratório e nervoso central de um cão. Saiba mais:

A cinomose canina é uma doença viral contagiosa e grave. A doença afeta cães e certas espécies de animais selvagens, como guaxinins, lobos, raposas e gambás. O animal doméstico, o furão, também é portador desse vírus.  Filhotes jovens não vacinados e cães idosos não imunizados tendem a ser mais suscetíveis à doença.

E como acontece a transmissão?

O vírus, que é transmitido pelo ar e por contato direto ou indireto (ou seja, utensílios, comedouros) com um animal infectado, inicialmente ataca as amígdalas e os gânglios linfáticos de um cão e se replica lá por cerca de uma semana. Em seguida, ataca os sistemas respiratório, urogenital, gastrointestinal e nervoso.

Fonte: Meus animais

Quais os sintomas meu animal vai apresentar? 

Nos estágios iniciais da Cinomose canina, os principais sintomas incluem febre alta, olhos avermelhados e secreção aquosa do nariz e dos olhos. Um cão infectado ficará letárgico e cansado, e geralmente ficará anoréxico . Tosse persistente, vômitos e diarreia também podem ocorrer. 

Nos últimos estágios da doença, o vírus começa a atacar os outros sistemas do corpo do cão, particularmente o sistema nervoso. O cérebro e a medula espinhal são afetados e o cão pode começar a ter convulsões, convulsões, paralisia e ataques de histeria.

A cinomose canina é às vezes também chamada de “doença do coxim duro” porque certas cepas (variações) do vírus podem causar um aumento anormal ou espessamento das almofadas dos pés de um animal. 

Em cães ou animais com sistema imunológico fraco, a morte pode ocorrer duas a cinco semanas após a infecção inicial.

Fonte: Dicas Peludas

Texto relacionado: Parvovirose Canina: Saiba O Que É e Como Evitar!

E como meu cão é diagnosticado?

A cinomose é diagnosticada com testes bioquímicos e análise de urina, que também pode revelar um número reduzido de linfócitos, os glóbulos brancos que funcionam no sistema imunológico nos estágios iniciais da doença (linfopenia). 

Um teste de sorologia pode identificar anticorpos positivos, mas este teste não consegue distinguir entre anticorpos de vacinação e uma exposição a um vírus virulento. Antígenos virais podem ser detectados em sedimentos de urina ou impressões vaginais. Pele, mucosa nasal e epitélio da pata pode ser testado para anticorpos também. 

A tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) podem ser usadas para examinar o cérebro em busca de lesões que possam ter se desenvolvido.

Como pode a doença canina ser prevenida?

Verifique se o seu cão completou sua série de vacinas. A vacina para cães é chamada de tiro de cinomose. Se você tiver um filhote , certifique-se de que ele receba sua primeira vacinação com seis a oito semanas de idade. 

Certifique-se de mantê-lo longe de quaisquer cães ou ambientes possivelmente infecciosos até que ele termine com as vacinas aos quatro ou cinco meses de idade.

Além disso, a rotina de limpeza e desinfecção da sua casa (ou canil) garantirá que o vírus não esteja no ambiente de vida do seu cão.

Fonte: HuffPost

Referências

SILVA, Marcia C. et al. Aspectos clinicopatológicos de 620 casos neurológicos de cinomose em cães: Clinicopathological features in 620 neurological cases of canine distemper. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 27, n. 5, p. 215-220, 2007.

MARTINS, Danieli Brolo; DOS ANJOS LOPES, Sonia Terezinha; FRANÇA, Raqueli Teresinha. CINOMOSE CANINA-REVISÃO DE LITERATURA. Acta Veterinaria Brasilica, v. 3, n. 2, p. 68-76, 2009.

TUDURY, Eduardo Alberto et al. Observações clínicas e laboratoriais em cães com cinomose nervosa. Ciência rural, p. 229-235, 1997.

Você já teve contato com a doença? Conta aqui pra gente.

Diego Marques

Escrito por Diego Marques

Sou estudante de medicina veterinária na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), tenho vontade de seguir na área de clínica de pequenos animais. Também sou diretor de marketing na Liga de Oncologia Veterinária da UEMA e criador de todas as redes sociais do "Diário de um veterinário".

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