Os petiscos são utilizados em várias situações, podendo apenas ser um agrado rotineiro, como também utilizados como ferramenta de educação e adestramento dos cães.
Além dos benefícios nutricionais, muitos petiscos têm propriedades higiênicas para os dentes e gengivas. Alguns dos componentes ajudam na prevenção do mau hálito e formação de tártaro, principalmente em cães adultos.
Os petiscos também fazem bem para o desenvolvimento e crescimento de filhotes (proporcionado pela riqueza de nutrientes, principalmente, cálcio e proteínas) e auxilia no funcionamento do organismo (alguns petiscos podem ter em fibras, ômega 3, vitaminas e outros complementos que ajudam na digestão, entre outras funções).
Existem diversos tipos de petiscos para escolher e os mais usados são biscoitos, palitos e bifinhos (não recomendado por conta do alto teor de sódio); mas a melhor opção é a alimentação natural, pois ajuda a introduzir um estilo de vida mais saudável ao cão.
Os benefícios dos petiscos naturais
Cenoura, maçã e pera são boas opções se o cão gosta de petiscos mais crocantes. Estas frutas e vegetais têm muita fibra, são crocantes e têm muito sabor – fazem um petisco bem prático e barato.
Se, por outro lado, o cão prefere alimentos mais moles, podem ser usadas frutas como amora, morango e banana, além de batata doce e frango (sempre cozidos).
A alimentação natural é uma ótima pedida, desde que seja balanceada e orientada por um veterinário.
Apesar dos cães poderem consumir alimentos humanos, como carnes, frutas e vegetais, o nosso modo de preparo nem sempre é apropriado por causa dos temperos utilizados. Assim como alimentos adocicados, salgados, fritos e com corantes ou conservantes não devem ser oferecidos nem como recompensa.
Tenha sempre em mente a lista de alimentos a evitar: café, leite, queijos, carambola, cebola, pimenta, uva, frutas cítricas, abacate, chocolate, macadâmia, levedura, álcool, ovos crus, carne crua e frutos secos.
Como oferecer petiscos da maneira certa
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, os petiscos podem trazer danos à saúde, principalmente quando ofertados a todo momento, visto que o animal pode adquirir obesidade, e consequentemente, desenvolver outros problemas sérios de saúde.
Por fim, lembre-se que a dieta não deve ser composta apenas de petiscos. Os cães precisam de uma alimentação balanceada e com todos os nutrientes necessários.
Busque ajuda profissional para montar o cardápio ideal. Afinal, apesar de todas as vantagens, os petiscos devem ser oferecidos com moderação.
Cuidado! Sempre priorize o uso de petiscos naturais, pois alguns tutores usam brinquedos digeríveis sem tomarem os cuidados necessários, e sem conhecerem o risco que esse tipo de brinquedo/petisco pode oferecer.
Os modelos mais comuns são os ossos de couro, os ossos vegetais, os ossos defumados e os ossos naturais.
- Ossos de couro: Esse brinquedo é perigoso devido à enorme presença de substâncias químicas utilizadas em sua composição. Além de provocar irritações digestivas, alergias e bloqueios intestinais, ingerir esse produto
também pode causar asfixia.
Existem vários relatos de cães que morreram asfixiados com esse osso preso na garganta. Isso porque, apesar do brinquedo ser duro quando comprado,
ele começa a ficar mole e vira uma gelatina à medida que vai sendo consumido.
Além de oferecer sérios riscos, esse tipo de mastigador não ajuda no trabalho das mandíbulas e nem fortalece os dentes do cão. Isso porque, após a interação constante com o produto, ele perde a consistência dura e seu propósito.
- Ossos vegetais: As recomendações para o uso desse modelo de osso são as mesmas do osso de couro, porém, como é produzido com cereais (milho, trigo, mandioca, etc), oferece menos risco ao sistema digestivo do cão.
Apesar de serem naturais, fique atento às quantidades, já que eles representam calorias adicionais que podem contribuir para a obesidade.
- Ossos defumados: Esses ossos contam com uma série de materiais artificiais e corantes em sua composição que, se ingeridos por tempo contínuo, contribuem para o aparecimento de doenças alérgicas ou intolerância gástrica.
Conforme vai ficando velho e desgastado, o cão pode arrancar pedaços grandes e acabar engolindo de uma vez só, provocando vários danos ao organismo, como obstruções gastrointestinais. Outra situação perigosa é o osso reduzir de tamanho e o animal acabar engolindo-o inteiro. Isso pode causar a morte do cão por sufocamento.
- Ossos naturais: Devem estar esterilizados para que não haja perigo de contaminações. Podem gastar excessivamente os dentes do cão e até quebrá-los, além do risco de perfurar o esôfago, estômago e intestino.
As melhores opções de ossos são os que estejam crus. Assim, é oferecido um produto de qualidade e evita que o animal ingira algo tóxico. Para ajudar na escolha, devem ser compradas somente marcas indicadas pelo veterinário e, de preferência, em locais de confiança. A opção deve ser por ossos grandes, que sejam maiores que a boca do cão, assim não existe a chance dele engolir a peça.
Os ossos naturais que podem ser oferecidos são os da carne de boi, apenas esses. Isso porque as carnes do boi possuem ossos grandes, para que ele não engula por acidente (diferente dos ossos de frango, que são muito pequenos). O osso nunca deve ser entregue cozido, e sim sempre cru (limpo e sem gordura), para que não haja perigo de contaminações.
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