A queima dos fogos de artifício ocorre tradicionalmente em algumas cidades, em certas épocas do ano, como festividades juninas, jogos de futebol e virada do ano, causando deslumbramento entre as pessoa por suas cores e efeitos.
Porém, o resultado é totalmente negativo aos animais (não somente cães e gatos, mas também aos silvestres e aquáticos).
Como os fogos de artifício influenciam os pets?
Os cães, por exemplo, sofrem com este tipo de evento, pois possuem a audição bem aguçada e sensível. Mas os gatos também mudam de comportamento durante a soltura de fogos, pois são acostumados a uma rotina de tranquilidade.
É comum que cães mudem seu comportamento, tentem fugir de casa, procurem algum lugar para se esconder ou até mesmo tornem-se agressivos durante a queima de fogos.
Muitos animais acabam se machucando durante esse momento de pânico e desespero. Esse comportamento é chamado de luta e fuga, que é o instinto animal de sobrevivência quando se encontram em situações de perigo.
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Como funciona a lei?
Felizmente, diversos municípios têm formulado leis que procuram restringir o uso de fogos, não só para proteção de animais domésticos e silvestres, mas também de crianças, idosos e enfermos.
É o caso da Lei do Município de São Paulo (n. 16.897, de 23 de maio de 2018), que proíbe o manuseio, a utilização, a queima e a soltura de fogos de estampido e de artifícios, assim como de quaisquer artefatos pirotécnicos.
A infração da lei resulta em multa de R$ 2 mil, valor este que será dobrado na primeira reincidência e quadruplicado a partir da segunda reincidência, dentro de um prazo de 30 dias.
Algumas cidades conseguiram dar continuidade aos projetos de lei que regulariza a comercialização e uso de fogos de artíficio, como Campinas, Sorocaba, Santos e todas do interior de São Paulo.
De que forma posso proteger proteger os animais?
Há algumas dicas que podem amenizar o estresse e o sofrimento de nossos pets:
- É importante não ignorar os sinais do seu pet: latidos, miados, agitação, buscar abrigo e se possível, manter-se perto do animal.
- Recomenda-se preparar com antecedência (antes dos períodos festivos) um ambiente confortável e seguro (retirar objetos do caminho, não deixar portas e janelas abertas, utilizar spray tranquilizante no ambiente).
- Pode-se criar um refúgio, para onde o animal possa ir e se sentir mais seguro, com as coisinhas deles: caminha, pote de ração e água, brinquedos.
- Tire coleiras de cães e gatos. Elas são perigosas, pois o animal pode se machucar caso tente fugir do ambiente.
- Pode-se realizar caminhadas antes desse período para que diminua o estresse animal.
- Importante: para cães e gatos, não recomenda-se o uso de calmantes. Pode-se utilizar florais, como o de Bach, mas consulte sempre um médico veterinário de confiança antes de administrar qualquer medicamento.
- Você pode abafar o som dos fogos, colocando uma música ambiente mais intensa, competindo com o som externo.
- Pode-se utilizar a técnica de enfaixar o cachorro, que funciona como um abraço e serve para trazer tranquilidade e segurança ao animal.
- Recomenda-se separar os animais caso haja mais de um na casa, pois o estresse pode ocasionar em briga entre eles.
Para quem possui aves em casa, manter o animal seguro e monitorado e atentar-se em deixar somente água o suficiente para beber, para que não haja nenhum acidente em um momento de estresse.
No caso do tutor ter viagem marcada para o período de festividades, recomenda-se levar o animal a um hotelzinho de pets, que possa o abrigar com segurança.
O que achou dessas dicas? Conte para gente aqui nos comentários!
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